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Rev. bras. geriatr. gerontol ; 19(1): 95-103, Jan.-Mar. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-777583

ABSTRACT

Objective The present study assessed the prevalence of depressive disorders and associated factors in a sample of elderly persons in the south of Santa Catarina. Methods A cross-sectional study based on population data was performed, evaluating 1021 elderly individuals aged between 60 and 79 years. Home interviews were carried out using the Portuguese version of the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI), in order to collect demographic data, information on hypertension and reports of acute myocardial infarction. The disorders studied were current depressive episode, dysthymia and a comorbidity of a depressive episode and dysthymia, representing double depression. The comparison of mean age and prevalence was made with the t-test and other associations were analyzed using the Chi-squared test. Results The prevalence of depression was 26.2%, while 5.5% of the sample suffered from dysthymia and 2.7% experienced double depression. Risk factors for depression were: nine or more years of schooling [PR = 1.44 (1.17 to 1.77); p <0.05] and being a current smoker [OR = 1.63 (1.30-2.05); p <0.05]. Dysthymia was associated with the male gender [OR = 6.46 (3.29 to 12.64); p <0.05], reports of hypertension [OR = 2.55 (1.53 to 4.24); p <0.05] and being either a current [OR = 1.86 (1.02 to 3.42); p <0.05] or past or former [OR = 2.89 (1.48 to 5.65); p <0.05] smoker. The same risk factors as for dysthymia were found for double depression: male [OR = 4.21 (1.80 to 9.81); p <0.05], reports of hypertension [OR = 8.11 (3.32 to 19.80); p <0.05], and being either a current [OR = 5.72 (1.64 to 19.93); p <0.05] or past [PR = 13.11 (3.75 to 45.86); p <0.05] smoker. Conclusions The present study shows that depressive disorders are a common phenomenon among the elderly. The results not only corroborated with other studies, but found slightly higher levels of depressive disorders among the elderly population.


Objetivo Avaliar a prevalência de transtornos depressivos e fatores associados em uma amostra de idosos no Sul de Santa Catarina. Método Estudo transversal com base de dados populacional, que avaliou 1.021 indivíduos idosos entre 60 e 79 anos. Foram realizadas entrevistas domiciliares com a versão em português do Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI), coleta de dados sociodemográficos, informações sobre hipertensão arterial sistêmica, infarto agudo do miocárdio e tabagismo. Os transtornos estudados foram episódio depressivo atual, distimia e comorbidade entre episódio depressivo e distimia, caracterizando depressão dupla. A comparação das médias de idade e prevalências foi feita com o teste t Student, as demais associações foram analisadas pelo teste Qui-quadrado. Resultados A prevalência de depressão foi de 26,2%; distimia, 5,5%; e depressão dupla, 2,7%. Fatores de risco para depressão: nove anos ou mais de estudo [RP=1,44(1,17-1,77); p<0,05] e tabagismo atual [RP=1,63(1,30-2,05); p<0,05]. A distimia foi associada ao gênero masculino [RP=6,46(3,29-12,64); p<0,05], relato de hipertensão arterial [RP=2,55(1,53-4,24);p<0,05] e tabagismo, tanto atual [RP=1,86(1,02-3,42),p<0,05] quanto passado ou ex-tabagistas [RP=2,89(1,48-5,65); p<0,05]. Para a depressão dupla, repetiram os mesmos fatores de risco da distimia: gênero masculino [RP=4,21(1,80-9,81); p<0,05], relato de hipertensão arterial [RP=8,11(3,32-19,80); p<0,05], tabagismo atual [RP=5,72(1,64-19,93); p<0,05] e passado [RP=13,11(3,75-45,86); p<0,05]. Conclusão Os dados demonstram que quadros depressivos são fenômenos frequentes e atingem um percentual significativo de idosos. Adicionalmente, os transtornos depressivos foram associados a fatores sociodemográficos e doenças crônicas, como nível de escolaridade, tabagismo e hipertensão arterial.

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